Mariana Ianelli, nascida em São Paulo em 1979, é uma poeta, ensaísta, cronista e crítica literária brasileira.

Mariana é neta do artista plástico Arcangelo Ianelli. Graduada em jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fez mestrado em Literatura e Crítica Literária na mesma universidade. Seu primeiro livro de poemas, Trajetória de antes, foi publicado em 1999.

Em 1999, participou do ciclo “A Poética – Anos 70, 80 e o Final do século”, no Centro Cultural FIESP.

Em 2000, esteve na França integrando o evento Le Printemps des poètes, em um ciclo de leituras junto aos escritores Emmanuel Tugny e François Rannou, ocasião em que também se apresentou às detentas da Prisão de Rennes, na Bretanha.

Já colaborou para as revistas Caros Amigos, Bravo! e Aplauso (RS) e publicou resenhas e artigos nos cadernos culturais dos jornais O Globo, Valor Econômico, e O Estado de S. Paulo.

Foi cinco vezes finalista do Prêmio Jabuti, na categoria poesia, com os livros Fazer silêncio (2005), Almádena (2007), O Amor e Depois (2013), Tempo de Voltar (2016) e Dança no alto da chama (2023).

Em 2004 e 2005, participou do projeto Diálogos literários: O escritor na biblioteca na cidade de São Paulo.

Em 2007, participou da Jornada Literária de Passo Fundo (RS).

Em 2008, recebeu o prêmio Fundação Bunge (antigo Moinho Santista) – Literatura, na categoria Juventude.

Em 2011 obteve menção honrosa no Prêmio Casa de las Américas, em Cuba, pelo livro Treva Alvorada, na categoria Literatura Brasileira. No mesmo ano, participou da Bienal do Livro da Bahia numa mesa com os poetas José Inácio Vieira de Melo, Antônio Brasileiro e Ângela Vilma.

Em 2013 estreou na crônica com o livro Breves anotações sobre um tigre, reunindo textos publicados no (extinto) site Vida Breve. No mesmo ano, começa a escrever crônicas aos sábados na revista digital RUBEM, para a qual irá colaborar por dez anos.

Em 2018 participou do circuito de autores do projeto Arte da Palavra, pelo Sesc, ao lado do escritor pernambucano Cícero Belmar. Juntos, os escritores se apresentaram em unidades do Sesc, bibliotecas, escolas e universidades do Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo e Santa Catarina. No mesmo ano, estreou na literatura infantil  com o livro Bichos da Noite ilustrado por Odilon Moraes. O livro foi incluído na lista dos 30 melhores livros infantis lançados no ano de 2018.

De 2018 a 2022 editou a página Poesia Brasileira, no jornal Rascunho, apresentando um panorama da produção poética brasileira contemporânea de diversas regiões, expressões e gerações do país, num total de 172 poetas participantes.

Em 2019 publicou a antologia Manuscrito do fogo, que marca 20 anos de poesia, e Canções meninas, livro dedicado à sua filha Yolanda e ao padre Antônio Damásio, que a abençoou. No mesmo ano, participou da Bienal do Livro do Ceará numa mesa com Ana Miranda, Marco Lucchesi e Majela Colares.

Em 2021, obteve o prêmio Minuano de Literatura, na categoria crônica, pelo Instituto Estadual do Livro (IEL) da Secretaria da Cultura do Rio Grande do Sul (livro Dia de amar a casa) e Menção honrosa no Prêmio Alceu Amoroso Lima, concedido pelo Centro Alceu Amoroso Lima pela Liberdade e Universidade Cândido Mendes.

Ainda em 2021, participou de maneira remota da Feira do Livro de Maputo, Moçambique, e publicou o poema-livro América – um poema de amor, em edição ilustrada e bilíngue (tradução ao espanhol pelo poeta mexicano Eduardo Langagne), que foi semifinalista do prêmio Oceanos no ano seguinte.

Em 2022, juntamente com a ilustradora iraniana Fereshteh Najafi, lançou pela editora Olho de Vidro o livro infantil A menina e as estrelas, que obteve o Selo Altamente Recomendável FNLIJ 2023 e figurou entre os 30 melhores do ano na seleção revista Crescer.

Também em 2022 publicou Vida dupla, livro de poemas que integra a Biblioteca Madrinha Lua, em homenagem à poeta mineira Henriqueta Lisboa, sob curadoria de Ana Elisa Ribeiro, pela editora Peirópolis. Livro que obteve o Selo Altamente Recomendável FNLIJ 2023.

Em 2023 publicou a antologia Turno da madrugada, reunindo uma seleção de 12 anos de crônicas na revista RUBEM e no site do jornal Rascunho. No mesmo ano, lançou Dança no alto da chama e participou da leitura do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, juntamente com a poeta Simone Andrade Neves, no Grande Hotel, dentro da programação do Festival de Inverno de Ouro Preto, Minas Gerais.

Em 2024, participou do X Festival de Poesía Las Lenguas de América Carlos Montemayor, na Cidade do México, a convite da Universidade Autônoma do México, através do Programa Universitário de Estudos da Diversidade Cultural e Interculturalidade, juntamente com os poetas Natalio Hernández, Briceida Cuevas, Natalia Toledo, Sara Uribe, Nadia López García, Enriqueta Lunez, Fredy Chicangana, Louise Warren e Juventino Gutiérrez.

Também em 2024 estreou na ficção com A infância de Joana, ilustrado com fotografias de Juliana Monteiro, pela editora Maralto.